Tenho errado tudo igual. Avante, avante, ma vie. Sem tum-tum-tum não engata.
sábado, 10 de dezembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Então
Escrito por Camila às 11:20 0 comentários
Duas coisas importantes
A primeira informação veio pra me deixar ainda mais perdida: cor em espanhol é palavra do gênero masculino - "el color".
A segunda é: pare com isso se nunca gostou desse tipo de coisa. Não é legítimo. Nem com harpas :)
BOM DIA!
Escrito por Camila às 08:52 0 comentários
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Me gusta
Escrito por Camila às 21:10 0 comentários
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Pois é
Eu escrevia mais e melhor. Eu dançava mais e melhor. Eu sorria mais e melhor. Eu sonhava mais e melhor. Só me resta pedir com carinho: não deixe o samba morrer.
Escrito por Camila às 11:41 0 comentários
sábado, 5 de novembro de 2011
Tô me afastando
de todo mundo que cita Caio Fernando de Abreu, meu bem. Tô me aproximando da sabedoria de Zé da Feira, neném. Tô aproveitanu pra iscrivinhar eradu nesa fraze tambêin. Tô trazendo pra perto de mim toda a poética que da mesa de bar vem. Ultimamente eu só tô querendo que esses textos de auto-ajuda parem de brotar no meu facebooken. Especialmente esse que começa com "tô me afastando", hein?
Abreu pra mim, só o Loco.
Escrito por Camila às 22:53 0 comentários
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Rimando flor com capim
Dentre minhas músicas preferidas. TIPO FEIJÃO COM ARROZ :)
Escrito por Camila às 13:32 0 comentários
sábado, 29 de outubro de 2011
Hoje
eu aceitaria o convite pra um intercâmbio na Faixa de Gaza. Mesmo que a passagem fosse só de ida.
A VIDA É UMA GRAÇA. PAPAI DO CÉU, TÁ TIRANDO ONDA POR QUÊ??? Pelo menos, tô rindo.
Escrito por Camila às 01:47 0 comentários
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
DEUS,
é só pra agradecer, amigo. Faz tempo que a gente não conversa. Eu sou teimosa demais. A vida tem que vir e me dar um choque daqueles preu lembrar da sua presença. Tão do meu lado, o tempo todo. Tão pertinho e eu sem dar bola. Mas dessa vez foi sem precisar de aviso. Como é que eles tão por aí? Todo mundo bem? Mande um beijo, diga que sinto saudades demais. Eu queria um cheiro de um e o "ballet!" do outro. Aquele tom de voz meio forte meio gasguito, a calça cinza sem camisa na cadeira de balanço preta... e o riso alto, sonoro, as conversas que não tinham fim... tudo isso faz uma falta danada. Avise que eu tô seguindo o exemplo e que eu tô sendo mais feliz que nunca :) Ou tão feliz quanto antes. Pai do Céu, obrigada por guiar minhas decisões. Agora tudo vai se endireitando aos pouquinhos. E obrigada por me acompanhar nos horários mais bizarros: duas da manhã, quatro da manhã, meia noite. Obrigada pela minha saúde e de toda minha família. Todo mundo corado. Obrigada por tudo o que veio. E pelo que ainda virá. Amém :)
Escrito por Camila às 23:48 0 comentários
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Vinteum
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
Vinícius, Rio, 42.
[Só por hoje, faz de conta que ele fez pra mim] ~
Escrito por Camila às 19:07 0 comentários
Marcadores: 21
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Enquanto chove
Escrito por Camila às 06:47 0 comentários
Marcadores: aiai
domingo, 28 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Do mínguo
Nesse dia é assim, tudo em falta. A coragem se esconde no fundo do armário e de lá só sai se um alarme de incêndio for disparado (e olhe lá). Que nem lua minguante, tudo fica tão pela metade. E até a vontade de terminar o tex...
Escrito por Camila às 18:14 0 comentários
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Quinta-feira ao léu.
Escrito por Camila às 16:22 0 comentários
Marcadores: crônica
terça-feira, 16 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
E depois?
Escrito por Camila às 09:49 0 comentários
Marcadores: je
terça-feira, 31 de maio de 2011
P(r)o(f)ético
Escrito por Camila às 20:34 0 comentários
Marcadores: vida
domingo, 29 de maio de 2011
Lenitivo
"Headpiece filled with straw"
T.S. Eliot, "The Hollow Men"
Nós somos as inorgânicas
Frias estátuas de talco
Com hálito de champagne
E pernas de salto alto
Nossa pele fluorescente
É doce e refrigerada
E em nossa conversa ausente
Tudo não quer dizer nada.
Nós somos as longilíneas
Lentas madonas de boate
Iluminamos as pistas
Com nossos rostos de opala.
Vamos em câmara lenta
Sem sorrir demasiado
E olhamos como sem ver
Com nossos olhos cromados.
Nós somos as sonolentas
Monjas do tédio inconsútil
Em nosso escuro convento
A ordem manda ser fútil
Fomos alunas bilíngües
De "Sacre-Coeur" e "Sion"
Mas adorar, só adoramos
A imagem do deus Mamon.
Nós somos as grã-funestas
Filhas do Ouro com a Miséria
O gênio nos enfastia
E a estupidez nos diverte.
Amamos a vida fria
E tudo o que nos espelha
Na asséptica companhia
Dos nossos machos-de-abelha.
Nós somos as bailarinas
Pressagas do cataclismo
Dançando a dança da moda
Mas nada nos incomoda
De vez que há sempre quem paga
O luxo de entrar na roda
Em Arpels ou Balenciaga.
Nós somos as grã-funestas
As onézimas letais*
Dormimos a nossa sesta
Em ataúdes de cristal
E só tiramos do rosto
Nossa máscara de cal
Para o drinque do sol posto
Com o cronista social.
* Uma das categorias da Nova Gnomônia, de Jayme Ovalle, que classifica os seres e as coisas em: datas, parás, mozarlescos, kernianos e os onézimos, sendo estes conhecidos "pés-frios". Para maiores esclarecimentos, ver o capítulo [a crônica] "A Nova Gnomônia" em Crônicas da província do Brasil, de Manuel Bandeira.
Escrito por Camila às 13:01 0 comentários
Marcadores: je
Acordei vestida de poesia
Testamento
Manuel Bandeira
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
Escrito por Camila às 09:21 0 comentários
Marcadores: poesia
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Raio-x
Nome: Camila
Idade: 20
Profissão: estudante de arquitetura e urbanismo
Passatempo: estragar músicas em aulas desinteressantes
Luz, quero luz
Dá tudo errado e a gente quase cai pra trás
Escrito por Camila às 13:08 0 comentários
Marcadores: parodiando
terça-feira, 17 de maio de 2011
Bem-te-vi
Escrito por Camila às 14:35 0 comentários
Marcadores: :)
sábado, 7 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Na madrugada...
Escrito por Camila às 03:44 0 comentários
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Resumindo
Escrito por Camila às 14:23 0 comentários
Marcadores: arquitetura
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Versos fatigados
Incansavelmente
O incansável mente
Pois toda incansável mente
Um hora se cansa
~
Inspirado no Ecletismo.
Escrito por Camila às 15:51 3 comentários
Marcadores: poeminhas bizarros
terça-feira, 12 de abril de 2011
Série poeminhas bizarros - Parte III
Escrito por Camila às 19:13 0 comentários
Série poeminhas bizarros - Parte II
______________________________________
# Preparação para uma aula super-divertida
Concreto armado, te amo tanto, que até me espanto
Concreto armado, de areia, brita e cimento
Em tua ausência viver é um lamento
Ó, essas armaduras para resistir à tração
Quando te vejo faz tumtum meu coração
Fck é a tua resistência
Que após 28 dias fica sem malemolência
Ah, esses corpos de prova
1,65 de desvio padrão
Se o teste não aprova
Reze pra Nossa Senhora do Concreto, irmão!
(Ou reforce a armação)
Nesse mundo do capitalismo
Onde por nada se tem amor
Por ti conservo o romantismo
Amo, sofro e sinto dor!
~
PARADOXO ARQUITETÔNICO
Para não enlouquecer no curso de arquitetura, é preciso enlouquecer. Porque se levar a sério, é implorar para morrer. EnlouCRESÇA. Picuinha é pro Jardim II.
Escrito por Camila às 18:58 0 comentários
Marcadores: poeminhas bizarros
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Se Ele quiser
Lá vou eu
Com o que Deus me deu
Escutando o som
Conquistando o céu
Desprezando o chão
:DDD
Escrito por Camila às 22:19 0 comentários
domingo, 3 de abril de 2011
La mala educación
Não é sobre o filme de Almodóvar (quem ainda não viu, veja, que é bom), mas sobre eu e tu. Assim, sobre nós todos. E não é sobre qualquer tipo de má educação, é mais especificamente sobre má educação virtual: mazela dos tempos modernos, que a gente nem leva em consideração (os tempos não, a mazela - não consegui desfazer a ambigüidade sem deixar a frase feia).
O que acontece é o seguinte: o professor abre um fórum no SIGAA, perguntando o que os alunos acharam da aula tal e ninguém responde. Você até leu, mas ficou com preguiça e não respondeu. OU Você manda um e-mail pra determinada pessoa e se fosse esperar resposta, já teria criado teias em frente ao computador. OU Você manda um recadinho pro orkut de alguém e a pessoa ignora e só vem responder 10 anos depois, se responder. OU Tem aquele seu amigo que ignora completamente suas arrobinhas no twitter.
Todo mundo já fez isso de ignorar as mensagens que recebe online, adiar respostas e afins. A gente pensa que é anônimo por trás da tela. Ei, não somos! Do mesmo jeito que uma pessoa espera uma resposta sua quando faz uma pergunta ao vivo e a cores, ela fica esperando sua resposta no mundo virtual. Não sejamos rudes. Sem ilusões de que é só um perfil, um e-mail, uma página... somos nós. Não é a gente que controla? Então somos nós. Praticar essas coisinhas é mais ou menos como desligar o telefone na cara de alguém.
Com a explosão de redes sociais que vivemos, prevejo Gloria Kalil lançando livro novo. "Alô, Bits! Etiqueta virtual". Menino, que boa idéia! Se ela não escrever, escrevo eu.
Escrito por Camila às 08:39 0 comentários
Marcadores: educação
sábado, 26 de março de 2011
De novo!
Como venho percebendo que preciso escrever freneticamente e o blog tá ficando empestado de textos pequenos e irrelevantes, fiz mais uma conta no twitter, que é o lugar dos textos pequenos e irrelevantes.
@doidadopao
Nome mais que adequado de todos.
Escrito por Camila às 08:38 0 comentários
Nhém.
Deixar de ir pro ensaio, assistir a um espetáculo de dança e a uma peça da teatro pra dirigir no trânsito delícia da Antônio Basílio e depois fazer trabalho de estruturas foi minha facada da sexta-feira. Nunca mais quero isso! :|
Mas vida num é assim? Tapa aqui, descobre ali. Eu precisava escrever.
Escrito por Camila às 07:30 0 comentários
quinta-feira, 24 de março de 2011
Conversa de circular
- Queria muito pagar essa matéria.
- Eu também.
- Um ser nunca vai ser nada, tá ligado?
- Mas ele é.
- É!
Eu adoro essa universidade.
Escrito por Camila às 11:21 0 comentários
domingo, 20 de março de 2011
Novidades
Eu falei que esse ano ia vir cheio de novidades. Agora, nesse exato momento, descobri o trabalho de Ronaldo Fraga, estilista mineiro. Sempre tive um pé atrás com moda, detestava todo mundo seguindo o mesmo padrão. Isso é porque eu nunca entendi de moda. Achava que era simplesmente todo mundo usando a saia de cintura alta que custou os olhos da cara numa loja da Afonso Pena.
Mas depois do trabalho desse cara, tenho um conceito completamente diferente. O que é aquilo??? Cada coleção tem um grande trabalho de pesquisa por trás. Num é qualquer insight que vem e ele sai desenhando as roupas não. Os trabalhos são inspirados em diversos temas, tem peça de roupa baseada em obra de arquitetura, em dança, em teatro, em literatura... Mais uma vez: o que é aquilo??? Pina Bausch, Athos Bulcão, Mário de Andrade, Disneylândia e até CÂMARA CASCUDO, meu povo.
Só não consigo ainda visualizar o conceito bem direitinho nas roupas... Quem quiser se aventurar a entender: http://www.ronaldofraga.com.br/
Hoje foi um dia de muitas coincidências que me levaram a juntar várias pecinhas. E se Deus me permitir, vou que nem Caetano, pra ver se "alguma coisa acontece no meu coração..." Deixo assim em clima de segredo, mas quem gostar de mim, que fique na torcida!
Escrito por Camila às 16:42 0 comentários
Help!
Muita tensão ao dirigir. Alguém mais também teve vontade de chorar pegando no carro??? Socorrooooo... Quero consolo :~
Escrito por Camila às 10:32 0 comentários
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Pra quem reclama
Olha aí, pra quem diz que eu nunca divulgo quando vou dançar.
http://revistacatorze.com.br/2011/radio-universitaria-fm-completa-10-anos-em-comemoracao-no-tam
No final das contas dá no mesmo, porque ninguém acessa isso aqui. HOHOHOHO.
Xau e bença.
Escrito por Camila às 15:17 0 comentários
terça-feira, 15 de março de 2011
Sete, oito
Não chore ainda não, que eu tenho a impressão
Que o samba vem aí
E um samba tão imenso que eu às vezes penso
Que o próprio tempo vai parar pra ouvir
;)
Escrito por Camila às 20:33 0 comentários
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ter filhos
São duas da manhã e eu estou aqui feliz da vida conversando sozinha e tomando sorvete. Já é dia 14, já é segunda (feliz dia da poesia, aliás). E eu tô aqui, aproveitando que amanhã não tenho os 4 primeiros horários. E talvez, mesmo se tivesse, eu ainda estaria aqui, acordada, brincando de atriz: fazendo monólogo pras paredes do quarto.
No meu vai e vem dentro de casa, acordei meu pai. Que sono leve é esse? O ar-condicionado do meu quarto é instalado na minha porta e não na parede como deveria, ficando com a "bundinha" pra dentro de casa e fazendo um barulho superior a qualquer outro.
Foi aí que eu me liguei: esse sono é sono de pai. Que é igual a sono de mãe. Acho que quando a gente tem filhos, nunca mais deita a cabeça no travesseiro com tranqülidade. Enfim, ele me pegou com a boca na botija tirando o sorvete do pote e perguntou se eu não ia dormir.
Tô indo, pai. X'eu terminar de escrever no brogui e tomar meu sorvete que tá derretendo aqui.
Escrito por Camila às 02:14 0 comentários
domingo, 13 de março de 2011
Tchau, arquitetura!
Chico Buarque, Tom Jobim, Guilherme Arantes, Francis Hime, Herbert Vianna, Fernanda Abreu, Babal, Falcão e Durval.
ADEUS, VOU FAZER MÚSICA.
Uma pena que tenha tomado decisão tão importante em pleno domingo à noite, porque a segunda-feira me chama.
Tôdxibrinkshem.
Escrito por Camila às 23:08 0 comentários
Quebra, negona!
Super-Man ficou fraco,
O Pingüim jogou criptonita
Pingüim ficou esquizofrênico, né? Esqueceu que seu inimigo é o Batman.
É, Mulher-Maravilha, FUJA MESMO! Que o Coringa tá com a mesma doença vindo roubar seu laço...
_____________
Minha gente, nada contra a swingueira. Nada contra mesmo, apesar da genialidade das letras, vos digo: é bom demais pra dançar. Agora só presta dançar sem frescura, tá?
Escrito por Camila às 12:13 0 comentários
Marcadores: tingulinguitim
sábado, 12 de março de 2011
Conotação
Taí. Você é a culpada de tudo, desde o princípio.
Escrito por Camila às 20:25 0 comentários
Mentira
BUUU! Antecipando 1º de abril. A página não entra em jejum, mas parece que a autora sim. Nem é por conta dos 40 dias, mas porque tem algumas coisas na vida que nos fazem achar comida um negócio extremamente desnecessário. Certo? É jejum por puro desvio de atenção do cérebro e seu órgão companheiro da batucada para com outros assuntos. Aí só as tripas mesmo pra darem o aviso monstruoso.
O jejum parece que quer se espalhar todinho pelo corpo e atingir até o sono. Dormir não importa. Dormindo minha mente fica sem controle, sonha o que quer. Alô, Nietzsche, quero meu inconsciente revelando o que desejo de olhos abertos. Pode? Pode o que a gente quer de dia ser diferente do que a gente quer de noite? Assim não dá e é melhor ficar acordada.
Veja lá, comer e dormir: dois verbos que aprecio demais! O que acontece?
Esse jejum quer me coibir também os gestos. Quer me tirar a rotina e me jogar de frente pro mar o dia todo. Quer desmentir Belchior e dizer que sonhar é melhor que viver. Mas quer, como ele, pedir que guarde uma frase pra mim.
Escrito por Camila às 13:00 0 comentários
quarta-feira, 9 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Clássico e popular
Vai-vai! Arrasou, quero ver na avenida :)
Eu botava bailarinas sambando na sapatilha de ponta.
Escrito por Camila às 14:09 0 comentários
Em cima, em baixo, puxa e vai!
Balança o saco, balança o saco,
Balança o saco de confete e serpentina,
Eu vou meter o dedo, eu vou meter o dedo
Nas cordas do violão!
Eu vou cair de língua, eu vou cair de língua
Num sorvete de limão!
Tá todo mundo dando, tá todo mundo dando,
Volta e meia no salão
Bom carnaval e juízo proceis :)
Escrito por Camila às 14:01 0 comentários
quinta-feira, 3 de março de 2011
Mais um
Povo povo povo...
... e arte. Aproximem-se!
:)
http://caju.tv/entretenimento/cine-goiamum/61
Escrito por Camila às 20:15 0 comentários
Marcadores: :)
Que delícia!
Olha que legal ~ http://caju.tv/entretenimento/cine-goiamum/8a
Escrito por Camila às 20:02 0 comentários
Marcadores: intervenção urbana
terça-feira, 1 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma praguinha
Ficou lindo, né, o prédio novo da BCZM? Iapois, tô doidinha pra ver os ar-condicionados não ligarem qualquer dia desses. Desconfio que o prédio envidraçado vai virar uma estufinha. Posso estar errada, mas pra descobrir isso... pifem, ar-condicionados, pifem! ;)
Escrito por Camila às 19:59 0 comentários
Marcadores: maldade
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Concreto Armado
Em homenagem a Estruturas I, uma matéria que, se a gente não fizer de tudo pra poetizar, vira uma grande e pesada laje pré-moldada sem guindaste pra ajudar a levantar.
A janela é ausência de parede
A parede é algo de concreto
A parede é caminho para o teto
E o teto é o chão em contra-plano
A torneira é a conclusão do cano
E o cano é parede para a água
A paixão é introdução pra mágoa
E a água uma trégua para a sede
E a sede uma fome liqüefeita
A loucura é ausência de juízo
O juízo final decide tudo
O silêncio é a explicação do mudo
O macaco existe enquanto pensa
O bacilo é o cerne da doença
E o sono a essência do cochilo
O cagaço é a causa do vacilo
O sapato escorrega quando é liso
E nenhuma queda é perfeita
O vazio é ausência de matéria
A matéria é algo de concreto
A essência é a alma do objeto
E a alma da bomba é dinamite
A potência é ausência de limite
No espaço que existe, o gás se expande
Se a vontade é pequena, o tempo é grande
Mas se a fome é o cerne da miséria
O sentido do braço é a colheita
A careca é ausência de cabelo
O cabelo é que dá sentido ao pente
A angústia é irmã da dor de dente
E a arma sem pente não dá tiro
E a frente é atrás quando eu me viro
Mas o lado virado é sempre o lado
O passado é um fósforo queimado
O futuro, ninguém consegue vê-lo
E a morte é a vida que se deita
Concreto Armado - Marcelo Pretto
Escrito por Camila às 19:10 0 comentários
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Um segredo
Eu não gosto muito quando me chamam de Camila. Acho sério.
Escrito por Camila às 19:17 0 comentários
Certas músicas
fazem a gente sentir vontade de abraçar o mundo. Quem nunca ouviu, tire um pedacinho do dia de hoje pra escutar Yann Tiersen. E bom fim de semana :)
Escrito por Camila às 18:46 0 comentários
Marcadores: música
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Imagina só
Se eu conseguisse usar essa minha capacidade de imaginar coisas absurdas nos meus projetos de arquitetura, pode crer, Vitruvius ia levantar do túmulo e aplaudir de pé.
No fim das contas, acho que nem ia valer, porque meu negócio mesmo parece que é História. Disciplina LINDA.
Mudando de assunto, não é nada fácil, mas a lembrança do sorriso sincero conforta um pouco. Eu converso com eles todos que já não podem me responder e de vez em quando acho que enlouqueci. Saudades :)
Escrito por Camila às 22:55 0 comentários
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Algumas pessoas
Algumas pessoas pensam que o mais importante são as aparências. Passam horas na academia em busca do corpo perfeito, gastam horrores em roupas de marca, compram o carro do ano em milhões de prestações antes mesmo de possuir uma casa própria, surram os cabelos, brigam com a genética, só comem nos melhores restaurantes, vão às festas mais caras e bebem da melhor bebida.
Algumas pessoas acham isso uma babaquice. Mas não percebem que sua futilidade é semelhante quando ostentam o saber como se fosse a coisa mais importante do mundo. Sou culto, sou cult. Está escrito na testa. E ali também se estampam os livros mais ininteligíveis, a música que traz prestígio, os filmes mais bizarros, o vocabulário em desuso, a nota na prova, o elogio que o professor fez ao trabalho. Jamais discorde de uma pessoa dessas ou apresente o seu ponto de vista pra ela.
Algumas pessoas jamais tiveram estudo e são desprovidas de beleza física. Só que lá dentro do peito, mora algo que pode parecer um clichezão, mas eu nem tenho vergonha de falar: é o amor. A gente percebe logo essas algumas. São aquelas que dão o lugar aos velhinhos no ônibus; não têm nada, mas não deixam de compartilhar o pouco que têm; que sempre percebem quando você tá precisando e oferecem uma mão amiga; que não têm vergonha de pagar mico, usar a camisa velha da escola, sair com a meia furada ou com os pares trocados; que lhe dão um bom dia/boa tarde/boa noite sincero; que conversam com você no banco da praça; que sorriem com os olhos; que têm fé ou reconhecem sua pouca fé; que sabem perdoar e dar a outra face.
Se você quiser, seja bonito, seja inteligente. Só não deixe de amar.
E muito disso foi você que me ensinou. Descanse em paz :)
Escrito por Camila às 21:26 2 comentários
Marcadores: mais amor
Vô,
Eu não me permito esmorecer, porque a sua vida foi permeada de alegria e é esse exemplo que eu quero seguir. Se um dia eu tiver a metade da sua felicidade, bondade, simplicidade, carisma e sabedoria (mesmo sem nunca ter frequentado a escola por conta da palmatória) serei mais que grata e já poderei também partir em paz.
Como é grande o nosso amor por você.
Escrito por Camila às 19:56 0 comentários
Marcadores: amor
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Dream a little dream
of meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee :)
Escrito por Camila às 21:53 0 comentários
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Gira e bica mais ainda
Quando eu era pequena, passava horas divagando sobre essas coisas sem resposta, criando histórias e me divertindo comigo mesma. Fui a criança já dos tempos de ruas perigosas, de ter que brincar ou em casa ou na casa do vizinho, mas nunca de queimada na rua. Por isso viajava em meus pensamentos num cantinho qualquer aqui em casa, essa mesma em que eu moro há uns 13 anos.
Passava horas pensando no infinito. Como era o infinito e como é que uma coisa pode não ter fim? O que era ele além daquela palavra que a gente usava pra ganhar as competições numéricas? "Sou grande 20 vezes", "sou 100 milhões", "sou grande infinitas vezes". E sempre aparecia um engraçadinho com o "sou grande infinito x 100" pra me confundir mais ainda. Hoje tenho algumas pistas: não é o oito deitado, nem o além do além do além. Dá pra ter um vislumbre do infinito se a gente fechar os olhos e foi a literatura que me ensinou.
Pensava também no nada. O nada é impossível! Como era o mundo antes de tudo? O nada. E como é o nada? Branco, transparente, preto? Se tiver cor, já é algo. E se for transparente, é inimaginável. Eu ficava me imaginando no nada e sempre me via caindo eternamente num vazio branco. Nada, vazio e infinito.
Tinha também meus medos e com eles vinham histórias bizarras criadas pela minha cabeça. Sempre tive pavor de ET. Juro, morro de medo até hoje. Do nada olhava pros meus pais fixamente, pensando se um alienígena os teria sequestrado e estava se disfarçando deles. Quando estavam todos dormindo e eu ainda fazia minhas coisas, ficava com medo de todas as minhas ações serem interpretadas pelos marcianos como um sinal para que eles viessem até mim. Fechava a janela, guardava o caderno, arrumava a mochila da escola e tremia só de pensar que talvez eles tivessem combinado com uma menina alien disfarçada de fazer justamente esses gestos na hora que quisesse voltar ao seu planeta e me confudissem com ela. MUITA imaginação.
Além de imaginativa eu era sensível demais. Aqui na entrada de casa tem uma graminha na qual meus pais sempre estacionavam o carro e pisavam. Eu achava aquilo um ultraje! Jamais pisava a grama por pura pena dela, sempre me dirigia ao portão da varanda pelo caminho de pedra. E depois ainda ia conversar com a graminha, dizendo que não se importasse, que eu jamais a pisaria. Ainda chorava a morte de formigas e soldadinhos. Se não chorava, ficava com muito dó.
Gostava de ficar no quintal ao fim da tarde esperando a primeira estrela no céu pra fazer um pedido. E sempre pedia a mesma coisa: quero ser a Power Ranger rosa. Assistia Caça Talentos e perdia meu tempo tentando me transportar de um lugar pra outro que nem a Fada Bela, até me cansar e desistir. Encostava a porta do quarto e dançava Daniela Mercury freneticamente me imaginando cantar prum grande público.
O infinito e o nada ainda me assustam. Os ET's mais ainda. Ainda danço freneticamente no quarto. Mas nunca mais fiz um pedido pra uma estrela ou tentei me teletransportar. E a grama deve sentir falta da minha companhia.
Escrito por Camila às 20:37 0 comentários
Marcadores: giribica
Gira e bica
Aos 20 anos, me descobri realizada. Poderia vir a me sentir assim apenas quando me formasse, casasse, tivesse meus filhos e netos e morasse num lugar correpondente ao vilarejo cantado por Marisa Monte. Mas já estou completa, depois de ter relembrado uma história antiga. É que a nossa realização pode vir dos desejos mais puros e infantis que se concretizam. E quando eu era pequena, tinha um sonho bem diferente dos coleguinhas da escola. "Camila, o que você quer ser quando crescer?", alguém me perguntou. E, com toda a inocência de criança, eu respondi: "Nordestina". É claro que eu não lembro, faz tempo, quem conta isso é minha mãe e quem contou a ela foi minha professora do jardim de infância quando eu morava lá no sul. Do Rio Grande de lá, vim pro Rio Grande de cá e agora tenho um item riscado da minha lista com um ok do lado :)
Imersa nesse sentimento de nostalgia bem Casimiro de Abreu, lembro da primeira vez que não chorei por dor nem por manha. Estávamos eu e meu pai na rede e, enquanto a gente se balançava, ele me contou uma história. Assim, inventada na hora, o que fazia dela mais legal ainda por ser única. Era a história de uma menina que se chamava Camila (os pais adoram usar esse artíficio pra fazer a gente se imaginar vivendo o que é contado, pode prestar atenção) que tinha um caderno. O caderno era o grande companheiro dela, que ela levava pra escola, no qual desenhava, escrevia suas coisas, etc. Com o passar do tempo, ela já não é mais Camilinha. Cresce e acaba se esquecendo do caderno a ponto de jogar no lixo aquele que tinha sido seu grande amigo na infância. No final, o caderno ia pra a reciclagem, virava uma cartolina que ia parar numa papelaria, Camila comprava e fazia dele um cartaz pra pregar na porta de seu quarto.
Pra completar, terminado tudo, meu pai acha pouco e canta O Caderno, de Toquinho. De repente eu não me agüentei e comecei a chorar. Lembro ter sido estranho demais, eu me esquivando pra ninguém ver uma lágrima que fosse, porque não sabia explicar direito o que tava me fazendo chorar daquele jeito. Aí minha mãe viu. "O que foi, filha?". Eu sabia lá explicar aquilo. "Papai me contou uma história..." e comecei a recontar pra ela. Daqui a pouco só escuto "Ou Zé, você fica contando essas histórias pra a menina...". Mas eu não queria que ela brigasse com ele, porque tinha sido uma história linda e ainda por cima com trilha sonora. Bom, eu só sei que até hoje tenho quase todos os meus cadernos antigos guardados.
Escrito por Camila às 18:59 0 comentários
Marcadores: giribica
Sério, vizinho
Se você deixar tocar alto mais uma vez essa "na casa das prima", eu toco sua campainha e te mando pra a PRIMA que te pariu!
Tolerância zero hoje.
Escrito por Camila às 13:12 0 comentários
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem receita ...
Escrito por Camila às 14:52 0 comentários
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Questão de educação
Essa semana fui ao DETRAN fazer minha prova teórica pra tirar a carteira. É isso aí, sou provavelmente a única das minhas amigas de 20 anos que jamais dirigiu um carro. Mas isso não importa. Quer dizer, importa sim, porque eu sempre tenho que mofar na parada esperando o 66(6) quando não tenho carona. Não importa é pra o texto.
Eu estava lá, desalinhada¹ e morena (infelizmente o linda e loira não me cabe), sentada numa cadeira por ter sido a primeira a entrar na sala. Todas as outras cadeiras também estavam ocupadas, uma fila imensa se formou pra quem queria ser atendido e o resto do pessoal ficou em pé, de olho num cantinho pra acomodar a buzanfa.
De repente, não mais que de repente, chega uma moça que podia ser eu. Novinha assim, uns 23 anos, sei lá. Ela tava grávida. Tinha um nenenzinho lá na barriga dela, ó. Ela foi prontamente atendida por ser preferencial. E ficou sem lugar pra sentar.
Eu não acreditei. Tá certo que entre ela ter se enconstado na parede e eu ter oferecido meu lugar a ela não se passaram nem 15 segundos. Mas o que meu deixou perplexa é que havia MUITOS homens na sala. Uns na casa dos 30, outros que, a julgar pelo cabelo baixinho, tinham acabado de passar no vestibular. Meninos que provavelmente estudaram em boas escolas, pagaram os cursinhos mais caros. Gente, nenhum homem se levantou!
Então tá. Dei meu lugar a ela e foi a minha vez de ficar em pé enconstada na parede. Eu devo aparentar um vigor físico fantástico ou parecer um moleque, porque também nenhum homem me deu lugar. Ora, não levantaram pra grávida iam muito levantar pra mim. Essa frase ficou HORRÍVEL. Substitui aí o levantar por ceder o lugar e fica tudo certo. Mas se eu tivesse de decotão e shortinho dançando o rebolation freneticamente numa festa num dava 5 segundos pra pelo menos um chegar e oferecer até a casa.
INTERESSEIROS.
Nos ônibus acontece demais também. Você tá lá com aqueles 34032940932 livros que pegou na biblioteca central pra fazer o trabalho daquela disciplina que adora passar esses trabalhos de muita pesquisa e, tcha-ram, ninguém se oferece pra segurar pra você. Aí a gente dá uma de equilibrista e vê pelo lado bom, né? Quem sabe se a professora der nota ruim no trabalho, você arranja um bico no Cirque du Soleil.
Esse texto todo é pra dizer o seguinte: além de educação, falta cavalheirismo. Pode falar de feminismo, direitos iguais para homens e mulheres etc. etc. etc. Mas deixa um rapaz te dar o lugarzinho dele pra ver se você não vai ficar boquiaberta. Ninguém faz mais isso. Um homem educado é a coisa mais linda!
Tá. Foi só o desabafo de uma morena desalinhada.
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1. Não uso feia, porque aprendi que mulher feia não existe. Existe mulher preguiçosa, já que até as pobezinha dão seu jeito. Então, me incluo nessa classe aí. E também pra não chocar a autoestima, né, a coitada.
Escrito por Camila às 17:47 0 comentários
Marcadores: cavalheirismo, educação
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Com emoção?
Escrito por Camila às 19:32 0 comentários
Como cantou o poeta
"O mundo é um moinho". Verdade.
Só que pode triturar, pode reduzir. Uma hora eu acho a mandioca pra fazer minha farinha. E pro abismo: asa delta =]
SEGURAÊ!
Escrito por Camila às 12:22 0 comentários
Marcadores: vida