Uma das coisa mais poéticas de que tenho notícia foi meu avô, em seu leito de morte, ter pedido pra lavar a cabeça e passar perfume. Ele tava quase lá, perto de ter o corpo encoberto por terra e mesmo assim se amou, se cuidou. Quantas vezes diante das menores picuinhas a gente se enfeia? Com quantas caretas e braços cruzados a gente esbarra por aí?
Levo esse exemplo pra vida. Não dá pra ser feliz o tempo todo, mas procuro sair de casa vestida com o meu melhor sorriso. Vou calçada com as botas de sete léguas do pequeno polegar, preparada para as longas e literais caminhadas. E sigo perfumada com o cheiro das pessoas que abracei no dia :)
No dia que alguém me pegar de rabujo, me mande bater a cabeça na parede. Tiro e queda!
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